O Governo de Santa Catarina distribuiu nesta quinta-feira, 6, um lote com medicamentos do chamado “kit intubação” para 39 unidades hospitalares do estado. O material recebido do Ministério da Saúde irá garantir o atendimento nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
A distribuição, que atende a unidades filantrópicas e também a administradas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), foi definida de acordo com os estoques apresentados pelos hospitais na última terça-feira, 4.
A SES recebeu do Ministério da Saúde nesta semana um lote com 30.450 ampolas de Fentanil 10 mL, 23.400 ampolas de Rocurônio 5mL, e 38.650 ampolas de Atracúrio 2,5ml para distribuição aos hospitais com leitos UTI ativos para tratamento de Covid-19.
A distribuição desta semana garante estoque suficiente para pelo menos 10 dias de consumo, segundo os números apresentados pelos próprios hospitais. Semanalmente, os hospitais com leitos UTI-Covid no estado informam, por meio de formulário eletrônico, o saldo de estoque e previsão de consumo mensal de sua unidade. Os dados são compilados pela Diretoria de Assistência Farmacêutica (DIAF) e encaminhados ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS. Eles servem de base para o Ministério da Saúde calcular o quantitativo de medicamentos a ser enviado ao estado para distribuição.
“Santa Catarina está oficializando o Ministério da Saúde e, com base nas informações de nossas unidades, solicitando a provisão de estoques de medicamentos”, destaca o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
“É importante reforçar que ações de distanciamento social e de higiene podem frear o ritmo de contágio, permitindo que não utilizemos todas os leitos de UTI disponíveis. A população precisa compreender e colaborar nesse sentido. É um momento em que nos afastamos de quem gostamos ou dos momentos de lazer, mas esse distanciamento é que pode fazer a diferença”, acrescenta Motta Ribeiro.
No último dia 23, a SES havia recebido 325 ampolas de Cisatracúrio, besilato 2 mg/mL, ampola 10 mL, que já foram distribuídas. Foram priorizados hospitais com estoque zerado, e, posteriormente, unidades com estoque inferior a quatro dias de consumo.
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